12 de junho de 2011

O computador perfeito por apenas 100 mil reais

A configuração mais impressionante que você já viu com componentes de qualidade inigualável. O supercomputador utópico deixa qualquer um boquiaberto!


Há algum tempo elaboramos um artigo inusitado para os entusiastas babarem em uma configuração que tinha o preço médio de 15 mil reais. Citamos naquele texto que existe a possibilidade de montar um PC com um valor muito superior, algo próximo de 100 mil reais.


Para nossa surpresa muitos usuários postaram comentários requisitando a criação de um novo artigo, o qual demonstrasse a lista de componentes deste “supercomputador”. E hoje temos o prazer de mostrar uma possível configuração dos sonhos por um preço exorbitante.


Antes de começar a relatar as placas e itens do nosso PC ideal, vale salientar que este artigo é meramente demonstrativo e a escolha dos componentes procedeu de maneira minuciosa. Isso não significa que todos os consumidores que tenham em mente um PC de alto valor devam escolher estas peças, afinal de contas, tudo pode ser alterado.


Os processadores mais rápidos do mundo!



O processo de construção de uma máquina sempre deve começar pelo processador, pois tudo vai depender das tarefas a serem realizadas e do preço desejado. Como nosso orçamento permite esbanjar, podemos optar pelo que há de melhor: AMD.


A AMD tem participação reduzida no mercado dos processadores, porém tem seu trunfo em algumas áreas específicas. O ramo corporativo é um dos que ela mais se destaca, isso porque oferece soluções de alto desempenho por preços acessíveis — e acredite, quando falamos em “acessíveis” significa alguns milhares de dólares.


Os processadores dedicados às máquinas servidores são os famosos AMD Opteron, que contam com muitos núcleos e grande quantidade de memória cache. O modelo mais recente impressiona por ter grande poder de fogo e consumir pouca energia, um detalhe importante para nossa configuração que requisitará uma fonte potente.


A Intel também possui CPUs para servidores (os Xeons), porém achamos melhor optar pela construção de um PC com AMD, visto que diversos outros computadores de alto desempenho também usam o (e comprovam a eficiência do) fantástico AMD Opteron 6174. Com um total de doze núcleos, 12 MB de cache L3, frequência de 2,2 GHz e tecnologia de 45 nm, a CPU da AMD tende a ser perfeita para qualquer atividade.






 É importante salientar ainda que o Opteron 6174 trabalha com grandes quantidades de memória RAM (algo em torno de 32 GB – valor máximo para cada processador). O preço? Bom, considerando toda a configuração interna deste monstro, até que os 1400 dólares cobrados não são caros. Detalhe: nosso supercomputador terá dois processadores AMD Opteron 6174.


Uma placa mãe para suportar os possantes


Escolher processador não é tão difícil, mas encontrar uma placa mãe que tenha capacidade de trabalhar com 2 Opterons é um pouco complicado. E quando estamos falando de consumidores comuns, não há como indicar marcas de placas desconhecidas (como é o caso de algumas placas fabricadas especialmente para servidores).


Depois de muito procurar por um modelo de alta qualidade, encontramos a ASUS KGPE-D16, que é apropriada para suportar dois processadores com soquete G34. Com oito slots de memórias dedicados para cada CPU, essa placa tem capacidade para utilizar até 256 GB de memória RAM (dividas entre os 16 slots).






 pesar de ser muito boa, a KGPE-D16 não tem placa de som, portanto é necessário adquirir um Hub USB e uma placa de som externa para ter alta qualidade sonora. O Hub fica por sua conta, afinal é um produto barato e que pode ser encontrado no Brasil. O GWC AA1570 é um dispositivo externo para você conectar em uma porta USB. Com 7 canais de áudio e entradas óticas, esta “placa de som” é muito interessante, ainda mais que custa apenas 50 dólares.


Memória para rodar tudo e mais um pouco


Como vimos, o Opteron é um processador que está pronto para realizar tarefas pesadas, mas sem uma boa quantidade de memória não há como executá-las. O maior problema em tentar encontrar pentes de memória de alta capacidade está na baixa comercialização deste tipo de componente.


Geralmente, os módulos de memória DDR3 são vendidos com tamanhos de até 4 GB (cada pente), o que significa que seria possível instalar o máximo de 16 GB para cada processador. Não satisfeitos com essa possibilidade, pesquisamos pelos melhores sites de compra por kits de memória que trouxessem o máximo possível.


Encontramos no site NewEgg um kit da WINTEC, que traz três módulos de 8 GB, totalizando 24 GB de memória RAM do tipo DDR3. A velocidade deste modelo é 1333 MHz, sendo perfeita para operar em conjunto com os dois processadores. O preço de cada kit é 870 dólares, de modo que comprando quatro temos o montante de 3480 dólares e incríveis 96 GB de memória! Vale lembrar que dois slots ainda ficarão livres na placa mãe para uma atualização futura.








Espaço de sobra e velocidade inacreditável


Como conseguir um disco rígido que forneça ótimo desempenho para trabalhar com tal configuração? Nem mesmo um disco Sata III teria velocidade boa o suficiente, mas como nosso limite é alto, podemos optar por uma solução radical: um disco SSD (disco de estado sólido) para PCI-Express.


É possível que você até desconheça a existência de tal produto, pois eles não existem no Brasil e mesmo nos EUA custam um valor que possibilita adquirir diversos outros SSDs. O OCZ Z-Drive m84 tem capacidade de 512 GB (um valor bem baixo comparado aos HDs de 2 TB), porém como a instalação do dispositivo é efetuada diretamente no slot PCI-Express, a velocidade aumenta para 870 MB/s (mais do que o dobro disponível nos discos Sata III).


Para ter uma ideia do desempenho desse disco monstro, basta comparar a quantidade de memória buffer, que no OCZ Z-Drive é de 256 MB (enquanto que discos comuns contam com no máximo 64 MB). O preço desse SSD é de apenas 1700 dólares (item mais caro do que o processador).




Como o espaço do Z-Drive é reduzido, optamos por incluir outros SSDs na configuração do PC. Evidentemente, não podemos inserir outros modelos da OCZ que sejam instalados nos slots PCI, afinal de contas, temos de reservar lugar para as placas de vídeo.


Como os SSDs são o futuro, buscamos por modelos de 512 GB para aumentar o espaço de armazenamento e o melhor modelo encontrado foi o Kingston SSDNow V+ Series SNVP325. Os 512 GB desse disco não são muito interessantes, mas como a placa mãe possui muitos conectores SATA, basta adquirir cinco discos desses, o que resulta em 6600 dólares.


Placas de vídeo para rodar tudo que você quiser


Nosso supercomputador pode ter dois tipos de foco: games 3D ou alto desempenho. Quem tem interesse na jogatina tridimensional deve partir para a aquisição de placas da NVIDIA. Obviamente optamos pelo melhor modelo: a GeForce GTX 480. Para escolher a placa de vídeo a tarefa é complicada, pois existem diversas marcas que montam placas e apresentam bons resultados.


Entre diversas opções e a GTX 480 da ECS chama atenção, pois a marca já tem ótima fama com processadores NVIDIA e em muitos testes apresenta ótimos resultados. A NGTX480 conta com 1536 MB de memória RAM do tipo GDDR5, além de ser totalmente compatível com o DirectX 11 e possuir suporte para a tecnologia PhysX.




Essa placa não é barata, mas é um dos poucos componentes que pode ser adquirido no Brasil. O preço de 1,5 mil reais não parece muito, mas quando multiplicamos por três, temos o gasto total com o poder do PC para jogos. Desse modo, se nosso PC tiver NVIDIA, o gasto total será de 4,5 mil reais!


Se você acha que é melhor usar placas da AMD, então se prepare para um absurdo em desempenho. A Radeon HD5970 é a placa mais potente que a fabricante disponibiliza para jogos, mas isso não significa que vamos optar por tal modelo. A placa indica para o melhor desempenho é a ASUS Ares, que conta com dois processadores gráficos AMD Radeon HD5870.










Com 4 GB de memória RAM do tipo DDR5, a Ares tem mantido a fama de placa mais poderosa da atualidade. O poder de processamento é justificado no preço, por isso quem prefere usar essa placa deve estar ciente que o valor é 1200 dólares. Sendo assim, o custo final de uma configuração com três placas ASUS Ares é de 3600 dólares.


Fonte de energia infinita


Projetar um computador com tantos componentes gera um sério problema na hora de adquirir uma fonte. Até mesmo as mais potentes acabam sofrendo para fornecer toda a energia requisitada pelos itens de hardware de um supercomputador como o que estamos montando.


Como todo o restante do nosso PC, a fonte não pode ser adquirida no Brasil, porque o modelo em questão não é comercializado aqui, visto o exagero no fornecimento de energia. Assim como o PC que montamos no valor de 15 mil reais, o computador de hoje necessitaria de uma 1200 W.



A Thermaltake W0133RU é a mais indicada para nossa configuração e custa em média 400 dólares. Importar tal produto possui alguns poréns, como a cobrança de impostos e ainda a conversão do dólar para real. Sendo assim, o preço final desta fonte deve chegar facilmente em 1,5 mil reais.




Gabinete


Já escolhemos os dispositivos internos, o que nos gera um novo problema: onde colocar tudo. Existem muitas marcas boas de gabinete, mas quando o assunto é servidor, temos uma pequena complicação. Pesquisamos algumas marcas e modelos, mas é evidente que a compra depende do seu gosto.


Vale salientar que o gabinete não pode ser escolhido apenas pelo visual, sendo que é importantíssimo averiguar o espaço interno e o sistema de ventilação que ele possui. Sendo assim, as opções ficam bem limitadas e os preços são um bocado elevados.


O gabinete que encontramos e possivelmente será perfeito é o Antec Titan 650. Este gabinete é compatível com placas mãe do tipo EATX e SSI, o que o torna ideal para servidores. O custo é razoável, sendo um dos itens mais baratos de nossa lista, o Titan 650 tem seu preço estabelecido em 210 dólares.



2 de dezembro de 2010

TV conceito da Samsung é dobrável, exibe em 3D e usa OLED

Apesar de distante da realidade, projeto mostra um aparelho que pode ser colocado, literalmente, em qualquer canto.


Mais um conceito: agora de uma televisão dobrável que pode ser pendurada em um canto da sala. O aparelho faz exibições em três dimensões, tem tela feita de OLED e é por enquanto é um conceito que saiu da cabeça de algum designer oriental.

Em um mundo em que as novidades eletrônicas não param de surgir, onde até mesmo uma geladeira agora possui painel com tela sensível ao toque e Linux instalado, pensar em uma televisão dobrável e com todos os tributos deste conceito não é nada absurdo.

O lema da TV é “Watch Everywhere” ou, em português, veja em qualquer lugar, o que traduz perfeitamente o espírito do aparelho. Nós já falamos que um relógio-conceito deixou de ser apenas projeto de design e virou realidade, quem sabe um dia isto também não acontece com a 3DTV dobrável da Samsung.

 

Relógio fica escuro de acordo com as horas do dia

Conceito de relógio além de mostrar horas, minutos, segundos e época do ano ainda escurece ao longo do dia.


O Orbit Wrist Watch é um conceito de relógio desenvolvido pelo designer alemão André Sheydin, que além de ter um formato inovador – ele é colocado em volta do punho em vez de amarrado sobre ele – ainda tem a capacidade de escurecer junto com o dia.

A ideia é que as várias linhas que aparecem em torno dele se movimentem para representar o passar das horas, dos minutos e os segundos, como um relógio normal. Enquanto que as linhas que aparecem com menor frequência na parte interna indicam os dias, meses e anos.

O Orbit Wrist Watch ainda possui a capacidade de se tornar mais escuro com o desenvolver do dia. Ao final do processo ele terá passado de transparente para um preto opaco, e as linhas, de pretas para brancas.

Por fim, o relógio ainda tem a capacidade de exibir as horas no formato digital tradicional para o caso do usuário tirá-lo do pulso. Esse recurso, segundo o designer, é especialmente útil para quando o dono do dispositivo precisar dormir.

 

Hologramas ao vivo na Copa do Mundo de 2022?

Candidatura do Japão para sediar o maior evento futebolístico planeja usar realidade aumentada, tradução simultânea e holografia para convencer a FIFA.





 

OBS : O Japão não conseguiu mas sim o Qatar para Copa de 2022 e a Russia para 2018, talvez em 2026 tenhamos holografias.

 Passada a Copa do Mundo de 2010 e com as próximas sedes já decididas, começa a corrida para hospedar as competições da década de 2020. Entre os concorrentes para 2022 estão Estados Unidos, Inglaterra, Espanha, Portugal, Qatar e outros países. O Japão apresentou sua candidatura apostando alto em tecnologia: realidade aumentada, 3D, tradução automática e até mesmo holografia.

O plano japonês tem como base a possibilidade de transmitir os jogos para estádios no mundo todo, projetando holograficamente os jogadores de cada partida sobre o gramado, permitindo à torcida local assistir ao jogo como se estivesse em terras nipônicas.



A candidatura japonesa também tem referências de video game, já que pretende utilizar o “freeviewpoint vision”, que permitira tomadas de ângulos até hoje só existentes em jogos como o PES ou FIFA Soccer.

Apesar disso, o Japão não é favorito para receber o evento. Além da FIFA não ser conhecida como grande admiradora da tecnologia, a instituição também não costuma permitir que um país sedie a Copa do Mundo em intervalos pequenos de tempo, lembrando que o Japão, em conjunto com a Coreia do Sul, co-sediou o torneio em 2002.

"A Rede Social" é muito mais que um filme sobre Facebook

O retrato de uma geração que nasceu com o boom da Internet e, ao chegar à idade adulta, descobre que a interação humana não é necessária para haver interatividade.

  



Um nerd sem habilidades sociais, mas querendo se tornar descolado. Um par de gêmeos mauricinhos com dinheiro e ideias, mas não espertos o bastante para executá-las. Um brasileiro estudando em Havard com mau gosto para roupas e movido pelo eterno impulso de satisfazer o pai. Bem-vindo a era das relações de mentirinha de "A Rede Social", em que as emoções e expressões estão apenas a um toque de distância.

Dirigido por David Fincher ("O Curioso Caso de Benjamim Button" e "Clube da Luta"), a partir de um roteiro de Aaron Sorkin ("Jogos de Poder" e a série de TV "The West Wing"), baseado no livro "Bilionários por Acaso", de Ben Mezrich, o filme tem como mote o nascimento do Facebook, mas seria reducionista demais dizer que trata apenas dos bastidores da criação de um site.

"A Rede Social" aspira, e consegue em boa parte do tempo, ser o retrato de uma geração que nasceu com o boom da Internet e, ao chegar à idade adulta, descobre que a interação humana não é necessária para haver interatividade.

O filme começa com diálogos incessantes e pouco importa do que se depreende deles. O objetivo é entender que os jovens se interessam por informação -- em grande quantidade, pouco importa sua qualidade ou profundidade. O mesmo se aplica aos relacionamentos, sejam amorosos ou simples amizades.

Mark Zuckerberg (Jesse Eisenberg, de "Zumbilândia") difama sua namorada Erica (Rooney Mara) na Internet depois de levar um fora dela. Não bastasse isso, inventa um site onde garotas "competem" por votos para serem escolhidas as mais bonitas de Harvard.

O que começa com uma brincadeira, se torna alvo de um processo milionário envolvendo a criação de um site de relacionamentos que mais tarde viria a ser -- e é até hoje --conhecido como Facebook. Ele enfrenta os gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss (Armie Hammer) e o brasileiro Eduardo Saverin (Andrew Garfield), sempre com a mesma pose parte blasé, parte nerd.

Zuckerberg é uma figura paradoxal. Com pouco trato para laços sociais, se torna o criador do site de relacionamentos mais usado do mundo. Apesar de manter os nomes reais dos personagens, o filme de Fincher não se preocupa em ir, no que se refere à questão de biografia, além daquilo que já se conhece da repercussão da criação do site, dos processos e tudo o que os envolvem.

O diretor cria "A Rede Social" com um thriller sobre disputas intelectuais e relacionamentos reduzidos a códigos de computação. Logo de início, é Eduardo que ganha a simpatia do público como um personagem frágil e sempre preocupado em não decepcionar seu pai. Mark, ao contrário, é sutilmente arrogante, com olhar soturno parece não deixar de analisar nenhum ângulo de qualquer situação -- o que parece transformá-lo numa figura fria e calculista.

Só com a entrada de Sean Parker (Justin Timberlake), Mark vai se convencer da possibilidade de ganhar dinheiro com o site. Sean, um dos criadores do Napster, que revolucionou a forma como as pessoas distribuem música, ganha a confiança de Mark com seu modo divertido e bon vivant, e eles se tornam parceiros.

Fincher sempre foi um diretor de apuro técnico o que, muitas vezes, esfria seus filmes ou deixa as emoções enterradas bem lá no fundo. Aqui essas características são bem pertinentes. Os jovens criadores do Facebook são herdeiros -- ou porque não filhos? -- daqueles yuppies depressivos de "Clube da Luta". Se distribuir socos era uma forma de interação social no filme de 1999, aqui, uma conexão com a Internet pode trazer efeitos mais perigosos do que uma noite de troca mútua de sopapos.

"A Rede Social"
é um daqueles filmes que chegam a ser assustadores por serem capazes de captar com tanta sagacidade o momento em que vivemos. Daqui a alguns anos, quando outras obras se debruçarem novamente sobre esse período, provavelmente o retratarão com senso mais crítico -- mas sem o frescor e a confusão de levar para a tela a vida do lado de fora do cinema naquele momento.